Análise: Rússia cresce mesmo enfrentando Europa e EUA.


A Rússia cresce mesmo enfrentando a Europa e Estados Unidos. Isso não é se apegar as ideologias de resistência, mas sim um grande legado de décadas como superpotência e suas articulações, sabendo jogar dentro do sistema capitalista. O mais entusiastas pró-ucrânia e mídia ocidental começam a perceber que mesmo sufocando a Rússia com sanções e bloqueios, eles seguem vivos.

Observamos, através da mídia, nitidamente que a Rússia adota uma política militar diferente dos EUA que sempre optou pela tática do "destruir pra dominar". Em fevereiro de 2022, foram reconhecidas pelo governo Putin como repúblicas populares a região do Donbass (Donetsk e Luhansk) ao leste, são limítrofes da Rússia e possuem uma identidade viva e forte ainda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - URSS.  

O governo de Zelesnky por sua vez bombardeou essa região e financiou um grupo de milícia nazifascista chamado "exército de Azov" para reprimir o território separatista, dando inicio a "operação militar especial" onde a Rússia invadiu seu vizinho, dando suporte e defesa militar as repúblicas. Desde inicio para cá, a Rússia optou por fortalecer a região e anulando a principal fonte da economia ucraniana de grãos e portuária. Fazendo que civis buscassem outros lugares para residir e não assassiná-los massivamente como fez os EUA, quando invadiu o Afeganistão, Iraque e Síria. 

Um ano após a operação, quase nada mudou na economia russa: no ano de 2021 o país registrou um crescimento de 4,7%; no ano de 2022 crescimento de 2,1%  mesmo em guerra e surpreendentemente o Fundo Monetário Internacional - FMI e economistas projetam crescimento de 0,3% a 1,0% para o ano de 2023 mesmo com toda a política de sanções e com suas reservas internacionais bloqueadas.

Especialistas dizem que o elo entre Rússia, China e índia podem também está sendo uma forte justificativa para esses números, uma vez que um novo momento pode surgir no mundo, a quebra da hegemonia norte-americana para uma nova ordem. Enquanto isso países da Europa estão em crise financeira em apoio aos EUA, o que levará a um possível cessar fogo ainda este ano.

Texto: Rafael Lopes
Foto: Richardson Barbosa
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